Não sei quanto tempo ainda esse conflito todo vai durar, se dependesse do meu desejo tudo já estaria resolvido, meu coração se abriria sem medo, minha cabeça se jogaria em águas tranqüilas e eu poderia mais calma de um por-do-sol desfrutar.
Ah como seria muito melhor assim, nem eu mesma sentiria tanta dó de mim. Tem dias que nem eu me aguento, fico pensando em sofrimento, lamento, me jogo numa nostalgia sem volta e acabo ligando sem freio, pra quem eu mais tenho receio. Acho que tenho é muito cuidado, desde que resolvi tratar sem planos o que sinto, passei a ter receio de como me mostro, pra que meu coração não tenha mais um troço que me faça quase sumir. Mas meu medo ainda consome muita energia, minha angústia me visita toda semana e essa incerteza sobre o que me espera as vezes me deixa sem ar.
Acho que me perco um pouco e tento achar um ponto pra me equilibrar, penso estar no caminho certo, mas ainda erro algumas entradas, alguns passarinhos comem as migalhas que deixo marcando por onde eu vim. É até engraçado, desde criança eu sei que jogar pão para marcar o caminho é a pior opção, acho que é uma forma de me manter segura para me jogar atrás do meu destino, uma forma tola de me enganar, no fundo sei que o que foi não tem mais como voltar, só me resta lembrar do que me fez bem, tá do que me fez mal também, é necessário pra viver.
Nesse mar fervilhante de emoções eu já tomei as minhas decisões, escolhi por ser sincera comigo mesma, assumi os riscos dessa sinceridade me fazer mal, mas acho que não poderia ser diferente. Ainda acho que quem manda na gente, como já disse a canção, são as coisas que a gente leva no coração.
Esse texto mal pontuado, toscamente rimado, é uma forma de eu expressar o que fervilha na minha mente. Ah como passam coisas por aqui, quem me conhece bem sabe, sou bicho mais teimoso do que burro quando empaca, mas que tenta ser transparente, afinal aprendeu muito bem que o coração realmente SENTE.
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