domingo, 21 de agosto de 2011
“A grande decepção dos amantes que buscam a felicidade através do amor é produzida pela sua incapacidade em aceitar que, como todas as coisas vivas, o amor também tem um começo, um meio e um fim. Nem seu tempo, nem seu espaço e nem a sua alegria podem ser determinados e controlados por razão da vontade e pela força de poder. Assim, às vezes somos obrigados a perder um amor precocemente, ou a ter de suportá-lo desnaturado, moribundo ou mesmo morto. Só a liberdade e a autonomia nos ensinam a aceitar biológica e humanamente o tempo, o espaço e a alegria das coisas vivas.”
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