terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Quinquilharias do coração

Acreditem, todas as coisas que me rodeiam nesse momento falam de amor. Por exemplo: estou escutando "All you need is Love" dos Beatles, vi pela segunda vez "Vicky Cristina Barcelona", que tem como definição na capa, "A vida é a mais suprema obra de arte", assim como todo filme do Woody Allen, o tema é amor. Para terminar o clima amor, um amigo meu me mostrou um texto que ele fez que fala sobre o amor, por isso decidi escrever aqui para falar sobre o amor, não que eu tenha muita experiência nessa área, quem me conhece sabe que realmente EU NÃO TENHO, mas me deu vontade de falar sobre isso.
Para quem não assistiu ao filme vai a dica. Realmente eu gosto do jeito como o Woody Allen mostra as coisas, neurótico que só ele, mas com uma sensibilidade que nos faz pensar sobre o tema, claro que não falta o seu elemento principal que é o humor. Talvez eu não entenda nada o que ele queira dizer, mas acredito que consigo tirar muitas coisas do que ele quer mostrar principalmente nos filmes. Esse em particular bota frente a frente dois tipos de mulheres, uma super realista que entra em crise por causa do seu jeito "certinho" e outra totalmente entregue a paixão, do tipo que "se joga".
Como já falei não sou muito boa para essas coisas de amor, por isso essas personagens me chamaram a atenção, acredito que no momento sou um misto de Vicky e Cristina, se bobear com uma pitadinha da louca Maria Helena (preciso fazer uma observação, a Penélope Cruz é o máximo!!). Acho que muita gente se identifica de cara com uma das duas amigas ou como eu com um pouco de cada, talvez por envolver artistas e personagens tão reais ele usou aquela frase, acredito que a vida é arte, já falei em outras oportunidades que pra mim viver é uma arte, não me referindo ao clichê, tá talvez isso seja mesmo clichê, mas acredito sim que viver seja uma forma de arte, porque toda arte tenta expressar coisas da vida, momentos, pessoas, imagens, sem contar que é feita por pessoas e elas estão vivas :P
Ah bom, nem sei mais o porquê de tudo isso, mas só sei que os quatro amiguinhos do cabelo de penico estão certos, todos nós precisamos de amor, seja ele louco como o de Maria Helena, pé no chão como de vicky, apaixonado como o de Cristina, neurótico como de woody Allen ou simplesmente do jeito que você quiser amar.
Para terminar deixo o final da peça do meu amigo, que ele retirou de um livro do Roberto Freire, me identifiquei com essa parte, acredito que a liberdade seja o primeiro passo pra um amor dar certo!

“A grande decepção dos amantes que buscam a felicidade através do amor é produzida pela sua incapacidade em aceitar que, como todas as coisas vivas, o amor também tem um começo, um meio e um fim. Nem seu tempo, nem seu espaço e nem a sua alegria podem ser determinados e controlados por razão da vontade e pela força de poder. Assim, às vezes somos obrigados a perder um amor precocemente, ou a ter de suportá-lo desnaturado, moribundo ou mesmo morto. Só a liberdade e a autonomia nos ensinam a aceitar biológica e humanamente o tempo, o espaço e a alegria das coisas vivas.”


"Mais uma quinquilharia nada psicodélica, guarde ou jogue fora, você escolhe!"

4 comentários:

Ju disse...

Antes de qualquer comentário queria dizer que por em um mesmo filme Penélope Cruz e Scarlett Johansson é covardia com a autoestima das mulheres.

O amor.. deixa pra lá!

Ju disse...

outra coisa...
quero meu link entre os links deste blog!

Will disse...

Tão difícil definir amor, e tão simples ao mesmo tempo... A vida é a mais suprema obra de arte! Quando lí "Ame e dê vexame" do Roberto Freire, vida, amor e arte se encaicharam como um quebra-cabeça, com a peça "liberdade" no meio destas tres peças. Lembrei-me agora de uma poesia que escrevi no decorrer da leitura:

Risco

Andava a passos lentos
Seguros passos eu dava
Agora corro, corro
Me arrisco
Correndo o risco
Me lanço, confio
Me risco
Marcas, cicatrizes
Dos riscos
Jogo com todas as peças
Arisco, arrisco
Perco, ganho
As vezes empato
O que importa é o combate
A liberdade
Com a qual me arrisco
Me encontro
No desencontro
Me lanço na escuridão
Que não tem fim
Assim me divirto
Assim eu vivo
Na interrogação
Do presente,
Oh!Já é passado
E outra interrogação virá
Veio, se foi, voltou
O fim é agora
E traz o recomeço
O começo
Do risco
E eu rindo
Me arrisco

:-) to me divertindo lendo esses posts

Ana Ferraz disse...

Will seu loco, era de ti que eu tava falando ali no texto né
Agora que eu falei contigo no tel resolvi rever os textos e me liguei disso!
Te afetei e tu me afetou, muito antes de saber que eu tinha te afetado... que afetação hein flora?!
:P